domingo, 24 de abril de 2011
O Porão
Teias de aranha aqui no porão devem formar quilômetros de uma tessitura que me prende o corpo e já não sei como me soltar da teia tecida durante anos ou décadas e agora preso arrebatado para a grande teia além daqui sinto-me não sei como mas é como se uma viagem inesperada me fizesse perceber o mundo por ângulos totalmente inusitados.
sábado, 23 de abril de 2011
Memória da cadeira
Envelhecida e esquecida num canto da cozinha, a cadeira sem assento tenta ainda pensar em sua história e no tempo em que ela estava no centro da sala como a principal a protagonista a cadeira disputada por todos agora só uma cadeira imprestável que não serve se não para ocupar espaço como um fantasma que não assombra ninguém.
O Vaso
Vazio sem conteúdo o vaso na sala espreita o universo
sem saber o motivo de estar ali sem que ninguém o veja
ou o procure.
sem saber o motivo de estar ali sem que ninguém o veja
ou o procure.
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